O que acontece no final de The Last of Us 2

Esse post contém detalhes sobre o desfecho de The Last of Us 2. Após uma perda brutal, Ellie busca vingança, mas decide poupar Abby. Ellie retorna para uma fazenda vazia, enquanto Abby e Lev buscam um novo lar. O jogo termina com uma sensação agridoce.

Se você acompanhou a estreia da nova temporada da série, já deve ter sentido o impacto de tudo que está por vir, mas o que talvez ainda não saiba é o que realmente acontece no final de The Last of Us 2, aquele momento que corta o coração de quem se envolve com esses personagens.

final de The Last of Us 2

A segunda parte da história é marcada por decisões duras, perdas difíceis de aceitar e uma protagonista em pedaços. Ellie, consumida pelo trauma e pela raiva, vai até às últimas consequências, mas o que resta depois disso tudo? Vem comigo e confira o final do jogo!

A decisão que muda tudo

Joel se vai. Não da forma que você talvez esperasse, mas de forma brutal. Essa morte não só vira o mundo de Ellie de cabeça para baixo, como também movimenta toda a trama. O final de The Last of Us 2 gira em torno da sede de vingança que essa perda gera. Ellie não consegue seguir em frente. Mesmo cercada por Dina e o bebê JJ, mesmo depois de encontrar certa paz na fazenda, a presença do passado é mais forte. Quando Tommy reaparece com pistas sobre Abby, Ellie não hesita. Ela parte de novo e você sente que ali, algo muito importante está prestes a se perder.

No começo, talvez pareça fácil enxergar Abby como vilã, mas ao longo do caminho, você entende que essa história tem mais de um lado. O final de The Last of Us 2 coloca as duas em lados opostos, mas com dores parecidas. A Abby também perdeu. Também vive em fuga, tentando proteger o que restou de sua vida. Quando ela cruza com os Rattlers, um grupo cruel que escraviza pessoas, o caos toma conta. Presa e enfraquecida, ela se torna sombra do que foi e é nesse estado que Ellie a encontra.

A escolha que define tudo

Ali, diante da praia, com Abby exausta e Lev quase sem vida, Ellie toma uma decisão. Poderia terminar tudo, mas não faz. No final de The Last of Us 2, o que resta de humanidade em Ellie fala mais alto. Ela larga tudo. O ódio, a culpa, o passado e ao fazer isso, abre mão até de si mesma. Não volta a ser quem era. Mas entende que continuar destruindo não vai trazer Joel de volta. Isso diz mais do que qualquer confronto.

Quando Ellie retorna para a fazenda, Dina e JJ já se foram. Talvez de volta a Jackson. Talvez para algum lugar mais seguro, longe da dor. O final de The Last of Us 2 é isso: solidão, perda, amadurecimento forçado. O violão que Joel deu a ela fica para trás. Com os dedos mutilados e a alma em frangalhos, Ellie abandona o único elo físico que ainda tinha com ele. Aquela última imagem não precisa de legenda. Ela diz tudo: acabou.

O que aconteceu com Abby e Lev?

Depois da fuga, Abby e Lev partem de barco rumo a Santa Catalina. O lugar onde os Vagalumes estariam. Não há confirmação explícita, mas o jogo deixa pistas. O final de The Last of Us 2 não fecha portas, apenas mostra que seguir em frente é possível, mesmo que em pedaços.

Eles seguem. Feridos, sim, mas vivos. Talvez com alguma esperança, por menor que seja. O contraste entre a escolha de Abby, que já poupou Ellie, e a decisão de Ellie, que depois a poupa também, mostra que ninguém ali é herói ou vilão. Só pessoas tentando sobreviver.

Os Rattlers e a crueldade sem freio

Os Rattlers e a crueldade sem freio
Foto: The Las Of Us 2

Os Rattlers surgem no último ato como um lembrete de que a barbárie continua. Prendem, torturam e tratam gente como coisa. O final de The Last of Us 2 coloca esse grupo como um último obstáculo, mas sem profundidade. Eles servem apenas como mais um degrau de dor na caminhada de Ellie. Você não entende muito sobre eles, e talvez nem precise. A função deles é colocar Ellie diante do extremo. Ver o que ela faz quando tem o que queria, mas paga um preço alto demais para isso.

Depois que os créditos sobem, você não consegue simplesmente esquecer. O final de The Last of Us 2 deixa marcas. Você pensa em Ellie sozinha, em Dina com JJ longe dali, em Abby tentando algo novo com Lev. Nada volta ao normal. Ninguém sai ileso, mas há uma sensação agridoce ali: de que talvez, apenas talvez, o pior tenha passado.

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