Inzoi será só para um jogador e deixa multiplayer para depois
Inzoi, novo jogo de simulação de vida desenvolvido pela Krafton, chegará ao mercado apostando exclusivamente no modo single-player. Diferente do que sugerem trailers e imagens, recheados de interações sociais e momentos compartilhados, o título não contará com nenhum tipo de multiplayer em seu lançamento, previsto para 2025.

A proposta é simples: criar uma cidade inteira com personagens únicos — os Zois — e gerenciar suas vidas em detalhes. Tudo isso dentro de um universo imersivo, com gráficos realistas e rotinas complexas. A ausência de modos online, por ora, não é uma falha de planejamento, mas uma escolha de design. A intenção do estúdio é entregar uma experiência profunda, voltada à construção pessoal e sem distrações externas.
Essa decisão coloca Inzoi mais próximo de The Sims, referência máxima do gênero, mas com um diferencial importante: estética realista e uma proposta de simulação mais intensa, algo que pode atrair jogadores em busca de um mergulho mais sério e menos cartunesco.

Desenvolvedores avaliam modos online, mas sem promessa nem data
Mesmo com o foco inicial no jogo solo, a equipe da Inzoi Studio confirmou que estuda maneiras de incorporar funcionalidades multiplayer no futuro. Segundo comunicado oficial no Discord do game, estão sendo consideradas opções como visitas entre jogadores e encontros em espaços compartilhados. Apesar disso, ainda não há detalhes técnicos, prazos ou confirmação oficial de que isso realmente ocorrerá.
A cautela é estratégica. Ao lançar o título em Early Access, o estúdio pretende observar o comportamento da comunidade, corrigir falhas e ampliar o conteúdo de forma orgânica. Recursos sociais, embora populares, exigem servidores estáveis, balanceamento e testes contínuos. Por isso, o multiplayer será tratado como um possível passo futuro — e não como promessa imediata.
A estratégia segue uma tendência comum entre estúdios independentes e até grandes publishers: lançar uma base sólida, testar a recepção e, aos poucos, expandir o escopo. Jogos como Valheim, Baldur’s Gate 3 e até Stardew Valley já trilharam caminhos parecidos.

Sem versão para Mac: jogo exige desempenho que ainda limita plataformas
Além da ausência de multiplayer, outro ponto que deve frustrar parte do público é a falta de suporte para Mac. O lançamento de Inzoi será exclusivo para Windows, com versões para PlayStation e Xbox previstas para datas futuras. No ecossistema da Apple, o jogo não estará disponível nem em acesso antecipado.
O motivo principal é técnico. Os requisitos mínimos e recomendados de Inzoi são altos e indicam que o título exige placas de vídeo robustas e processadores modernos — algo ainda distante da maioria dos Macs. O estúdio também pode estar priorizando o desenvolvimento em uma única plataforma para acelerar correções e otimizações durante os primeiros meses.
Assim como no caso do multiplayer, uma possível versão para macOS dependerá da evolução do projeto. Vale lembrar que os próprios consoles da Sony e Microsoft também ficaram de fora do lançamento inicial, reforçando o foco total na experiência para PC gamer.

Sucesso antecipado e comunidade em alerta por novidades
Mesmo com essas limitações, Inzoi é uma das apostas mais aguardadas de 2025 no segmento de simuladores. A comparação com The Sims é inevitável, mas o jogo da Krafton se destaca por trazer mais realismo, liberdade criativa e uma proposta mais madura. Para muitos jogadores, isso é suficiente para compensar a ausência temporária de recursos online ou multiplataforma.
A promessa de conteúdos gratuitos e atualizações constantes também ajuda a manter o hype elevado. A expectativa é que o jogo evolua com a comunidade, incorporando sugestões e testando novos formatos. Se o multiplayer realmente for implementado, Inzoi pode se tornar um divisor de águas no gênero — algo que nenhum simulador de vida conseguiu fazer de forma eficiente até hoje.
Enquanto isso, o público interessado deve se preparar para viver histórias, criar relações e construir cidades inteiras no modo solo. Em um mundo cada vez mais conectado, talvez essa imersão individual seja justamente o diferencial que faltava.